No exercício de grifar como instrumento de leitura, o trabalho investiga assuntos relacionados à réplica de monumentos, especificamente de um grupo de esculturas atribuídas ao Antônio Francisco Lisboa (Ouro Preto, 1730-1814). Detectando a formação de um sistema de moldes reconstruído temporalmente, foi desenvolvido uma espécie de inventário com réplicas analisadas em diferentes localidades de Minas Gerais, utilizando o métodos de catalogação e verificação destinado à esculturas. Interdisciplinar, a pesquisa apresenta relações entre bibliografias e marca informações que presenciam um tipo de forma, que, por consequência, parece ser autônoma, pública e autogeradora.

​

Esta pesquisa foi realizada na Coleção de Réplicas e Obras de Arte Mundiais do Museu da Escola de Arquitetura (UFMG). Em 2022, o projeto foi exibido na exposição individual homônima, selecionado pelo edital de ocupação da Galeria Nello Nuno, promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto. O trabalho também foi apresentado no I Congresso Estudos da Paisagem, Patrimômios em Silêncio, Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

​

​

​

​

​

​

​